21.12.10

Projeto apresenta vencedores de 2010 em Caxias do Sul

Agradecendo o apoio de todos/as,
segue abaixo notícia sobre a premiação da reportagem
"Financiando Sonhos" sobre o trabalho da ACREDISOL / RS.
 
ACREDISOL / RS
 

 
PIONEIRO - Geral | 21/12/2010 | 10h07min

Projeto Cidadão RGE Jornal Pioneiro apresenta vencedores de 2010 em Caxias do Sul

Premiação para as melhores histórias ocorreu na noite de segunda-feira

A edição de 2010 do projeto Cidadão RGE Jornal Pioneiro premiou na noite de segunda-feira, na sede da RGE, as melhores histórias. Foram 12 reportagens mostrando ações de pessoas solidárias.

A vencedora foi a matéria Financiando Sonhos, que conta quem são Osmar Mantovani, Brenda Costa e Fernanda Seibel, alguns dos integrantes da Associação de Microcrédito Popular e Solidário (Acredisol/RS), que financia pequenos empreendedores em todo o Rio Grande do Sul.

Além disso, a repórter Juliana Almeida apresenta a artesã e costureira Liliane Viera, uma das beneficiadas com o incentivo da associação.

A segunda reportagem escolhida pelo júri foi Paixão Multiplicada, premiada com uma menção honrosa. A repórter Babiana Mugnol mostra o trabalho da bióloga Suzana Frizzo Messinger. Ela dá aula de ciências em Farroupilha e leva os alunos até sua casa, onde tem um jardim com plantas variadas, e os ensina a cultivar mudas de árvores nativas.

A votação do júri popular, realizada no pioneiro.com, teve a matéria Injeção de ânimo, da jornalista Babiana Mugnol, eleita pelo público. A reportagem apresenta a Turma do Sorriso, composta por oito funcionários do Hospital Beneficente São Carlos, de Farroupilha, que circulam pelos quartos tentando animar os pacientes.

 

PIONEIRO

 
http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/plantao/10,3149377,Projeto-Cidadao-RGE-Jornal-Pioneiro-apresenta-vencedores-de-2010-em-Caxias-do-Sul.html

12.12.10

Vota!

Em 13/10/2010 foi publicado no Pioneiro

uma reportagem intitulada FINANCIANDO SONHOS,

sobre o trabalho da ACREDISOL (Associação de Microcrédito Popular e Solidário),

formada por alunos e ex-alunos/as do curso da Escola de Formação Fé Política e Trabalho

(segue abaixo a reprodução da matéria).

 

Enviamos esta mensagem, solicitando tua participação na votação que escolhe

a melhor história das 12 iniciativas voluntárias que foram publicadas em 2010.

 

Assim, pedimos o apoio para a ACREDISOL,

na matéria intitulada Financiando sonhos.

FINANCIANDO SONHOS

13/10/2010 | N° 10870

 

Financiando sonhos

Associação formada por atuais e ex-alunos de curso de formação da Diocese de Caxias financia negócios

http://anuncio.clicrbs.com.br/RealMedia/ads/Creatives/default/empty.gif

Caxias do Sul – O que Muhammad Yunnus, Nobel da Paz em 2006, professor de economia e conhecido como o banqueiro dos pobres, Osmar Mantovani, aposentado, Brenda Costa e Fernanda Seibel, advogadas, e Liliane Viera, artesã e costureira, têm em comum?

O primeiro recebeu a distinção por ser o mentor do microcrédito destinado a pessoas pobres de Bangladesh. Mantovani, Brenda e Fernanda, juntamente com outras 80 pessoas, fazem parte da Associação de Microcrédito Popular e Solidário (Acredisol/RS), que financia pequenos empreendedores em todo o Rio Grande do Sul e já teve beneficiados em Caxias, Nova Prata, Farroupilha, Vacaria e São Leopoldo. E Liliana é uma das oito pessoas beneficiadas com o crédito do “banco” da Acredisol em Caxias.

A associação foi fundada em dezembro de 2007, por atuais e ex-alunos da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho, da Diocese de Caxias. Era uma espécie de tarefa de conclusão do curso, inspirada nas ideias de Yunnus, numa ação para gerar trabalho e renda a pessoas pobres.

– Queríamos fazer algo prático, não assistencialista – justifica Fernanda, atual presidente da associação.

Os associados colaboram com, no mínimo, R$ 5 mensais, depositados em uma conta poupança da associação. Os beneficiários são indicados e acompanhados pelos associados durante o pedido de crédito – que varia de R$ 300 a R$ 800 – e na aplicação do dinheiro. O valor devolvido pelo beneficiário volta para o fundo, ficando disponível a outros microempreendimentos.

É a advogada quem acompanha o crescimento profissional de Liliane. Dona da loja Diuka Mania há um ano e 10 meses, no bairro Santa Fé, Liliane conseguiu comprar máquinas e matéria-prima com dois empréstimos da Acredisol. O primeiro, de R$ 500, foi quitado em 11 vezes. O segundo, de R$ 800, ainda tem cinco parcelas a serem pagas.

– Todo mês eu invisto e vou crescendo as poucos. Consegui comprar retalhos, roupas e linhas para as peças e uma máquina de botão. Também consegui me cadastrar como empreendedora individual e tenho agora CNPJ – comemora a beneficiada.

juliana.almeida@pioneiro.com

JULIANA ALMEIDA

 

3 anos

A Associação de Microcrédito Popular e Solidário - ACREDISOL / RS,

foi fundada em 08/12/2007

por alunos e ex-alunos da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho,

inspirados na prática transformadora de Muhammad Yunnus (Prêmio Nobel da Paz 2006) na Índia.

10.12.10

Direitos Humanos: uma luta permanente

Paulo César Carbonari

 

10 de dezembro é o dia mundial dos direitos humanos. A data marca a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) pelas Nações Unidas (ONU), em 1948. A DUDH é um marco na luta pelos direitos humanos em todo o mundo. Esta luta, no entanto, não se restringe a esta data; é uma luta permanente de todos/as que acreditam que a dignidade humana está acima de qualquer preço, aliás, nunca pode ter preço, mas só valor, e não está disponível em qualquer hipótese.

 

Mas, será que estamos convencidos/as de que direitos humanos se constituem em valor universal? O que significa defender direitos humanos? Quais são os principais desafios para realizar os direitos humanos hoje? Refletir sobre estas questões é o chamamento deste artigo. Mesmo que não possa comportar todas as dimensões que as questões suscitam, apresenta alguns aspectos que podem ajudar a despertar consciências e a mobilizar práticas.

 

O conteúdo dos direitos humanos, a dignidade humana, constitui valor universal não só porque proclamada na Declaração, mas porque é o que constitui a humanidade em geral e que se faz realidade em cada pessoa. Ela simplesmente só pode ser valorizada, sem relativizações. Isto, no entanto, não significa que não se possa e nem se deva tomar em conta as condições concretas nas quais se apresenta. Pelo contrário, é só tomando em conta as singularidades e as particularidades que constituem historicamente os seres humanos que se pode valorizar concretamente o que há de comum, o que é universal. Por isso, posturas que advogam, por exemplo, que direitos humanos são apenas para "humanos direitos" não comungam da universalidade, visto que, de princípio, tomam as diferenças como motivo para desigualdades, resultando na exclusão de certos grupos e indivíduos humanos do campo da proteção dos direitos humanos. Por serem discriminatórias, estas posturas resultam em injustiça e em interdição de pessoas como sujeitos em dignidade e direitos. Assim que, se ainda nem todos/as estão convencidos/as do valor universal dos direitos humanos, põe-se uma tarefa pedagógica e política a ser implementada para produzir o debate público no qual as posições sejam explicitadas, para que argumentativamente sejam enfrentadas e, quiçá, resultem em convencimento. Por isso é que no preâmbulo da Declaração da ONU há uma convocação para que uma das principais tarefas seja exatamente a da educação em e para os direitos humanos.

 

Defender direitos humanos significa assumir uma postura pessoal e pública que toma os seres humanos simplesmente como valor. Significa agir de forma a promover todos os direitos humanos de todas as pessoas. Significa ser capaz de identificar os mais fracos e agir no sentido de protegê-los de todo tipo de ameaça, não de forma assistencialista, mas acreditando e investindo em sua condição de sujeitos de direitos. Significa também, em situações de conflito e violação, decidir, se posicionar, se pronunciar e agir a favor da vítima, o que significa cobrar a reparação das violações. Lutar pelos direitos humanos não é fazer revanchismo, mas é fazer valer a justiça. Agir em favor dos direitos humanos é fazer uma leitura consistente e profunda da realidade e associar-se aos sujeitos que lutam para que seus próprios direitos sejam respeitados, o que é sempre uma luta para que todos os direitos de todas as pessoas também sejam reconhecidos e respeitados. Assim, é em cada realidade concreta que se faz a luta por direitos humanos, mas sempre agindo de forma coerente com a concepção de que direitos humanos são um valor universal.

 

Nos dias de hoje emergem alguns desafios fundamentais para realizar os direitos humanos, muitos recorrentes. Como esforço analítico, referimos alguns: a) assumir os direitos humanos como valor universal com respeito à diversidade, fazendo frente aos relativismos e a todo tipo de intolerância e de preconceito; b) compatibilizar a promoção dos direitos humanos com a proteção e a preservação do ambiente natural; c) enfrentar as novas formas de trabalho que de flexíveis nada tem; d) garantir acesso e qualidade aos direitos sociais, particularmente a previdência, a saúde e a educação; e) mediar conflitos e fazer frente às diversas formas de violência; f) viabilizar sociedades justas, fazendo frente às graves desigualdades, à pobreza e à miséria; g) reposicionar projetos de desenvolvimento que violam direitos humanos e desrespeitam o ambiente natural; h) reverter a lógica consumista que tende a valorizar as coisas e a pôr preço nas pessoas; i) afirmar a memória, a verdade e a justiça como direitos fundamentais a fim de promover o "nunca mais" do totalitarismo, das ditaduras, da tortura, do tratamento cruel, desumano e degradante, do trabalho escravo e infantil, do extermínio de povos originários; enfim, j) educar a sociedade para que compreenda os direitos humanos como valor universal que se concretiza na singularidade de cada pessoa. 

 

A celebração do dia dos direitos humanos, além de momento para afirmar posturas e valores, é também momento para assumir compromissos e responsabilidades com a humanidade que está em cada um de nós e que se revela a nós pela relação com os outros. Superar todos os impedimentos e todas as interdições que os têm inviabilizado é a tarefa que se põe como chamado. Mais uma vez é momento de dizer: queremos todos os direitos humanos, para todas as pessoas, já!

 

________________

Doutorando em filosofia na Unisinos. Professor de filosofia no IFIBE. Ativista de direitos humanos na CDHPF/MNDH.

2.12.10

Vote na melhor história

Em 13/10/2010 foi publicado no Pioneiro
uma reportagem intitulada FINANCIANDO SONHOS,
sobre o trabalho da ACREDISOL (Associação de Microcrédito Popular e Solidário),
formada por alunos e ex-alunos/as do curso da Escola de Formação Fé Política e Trabalho
(segue abaixo a reprodução da matéria).
 
Enviamos esta mensagem, solicitando tua participação na votação que escolhe
a melhor história das 12 iniciativas voluntárias que foram publicadas em 2010.
 
Assim, pedimos o apoio para a ACREDISOL,
na matéria intitulada Financiando sonhos.
 
Agradecemos a atenção e apoio!
 
ACREDISOL / RS


Vote na melhor história do Cidadão RGE

 

Projeto contemplou 12 iniciativas voluntárias desenvolvidas em Caxias do Sul e Farroupilha

 

A votação para a melhor história do Cidadão RGE está aberta até o dia 13 de dezembro. A iniciativa contempla histórias de voluntários, que atuam em Caxias do Sul, e é uma parceria do Pioneiro com a RGE. As reportagens foram publicadas de 21 de julho até o dia 1º de dezembro.

Vote aqui
 - http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/jsp/interatividade.jspx?action=enqueteAberta&groupid=5173&enqueteid=126574&b=1&grupoOAS=Geral&interatividadeOAS=enquete

Relembre as histórias abaixo e escolha a sua preferida. A divulgação dos resultados será no dia 20 de dezembro, na sede da RGE.

 

Jogo em que todos ganham

Sorrisos como recompensa
Injeção no ânimo
Financiando sonhos
Lanche do bem no Vila Ipê
Vendedora de solidariedade

Toneladas de solidariedade

Presentes viram viagem
Uma centenária incansável
Solidariedade e simpatia
Paixão multiplicada
Resgate da autoestima

 



13/10/2010 | N° 10870

CIDADÃO RGE

Financiando sonhos

Associação formada por atuais e ex-alunos de curso de formação da Diocese de Caxias financia negócios

http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/9494270.jpg

Da esquerda para a direita: Brenda, Mantovani e Fernanda, integrantes da associação,

ajudaram a artesã Liliane a colocar o negócio que já dura um ano e 10 meses no Santa Fé

Caxias do Sul – O que Muhammad Yunnus, Nobel da Paz em 2006, professor de economia e conhecido como o banqueiro dos pobres, Osmar Mantovani, aposentado, Brenda Costa e Fernanda Seibel, advogadas, e Liliane Viera, artesã e costureira, têm em comum?

O primeiro recebeu a distinção por ser o mentor do microcrédito destinado a pessoas pobres de Bangladesh. Mantovani, Brenda e Fernanda, juntamente com outras 80 pessoas, fazem parte da Associação de Microcrédito Popular e Solidário (Acredisol/RS), que financia pequenos empreendedores em todo o Rio Grande do Sul e já teve beneficiados em Caxias, Nova Prata, Farroupilha, Vacaria e São Leopoldo. E Liliane é uma das oito pessoas beneficiadas com o crédito do "banco" da Acredisol em Caxias.

A associação foi fundada em dezembro de 2007, por atuais e ex-alunos da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho, da Diocese de Caxias. Era uma espécie de tarefa de conclusão do curso, inspirada nas ideias de Yunnus, numa ação para gerar trabalho e renda a pessoas pobres.

– Queríamos fazer algo prático, não assistencialista – justifica Fernanda, atual presidente da associação.

Os associados colaboram com, no mínimo, R$ 5 mensais, depositados em uma conta poupança da associação. Os beneficiários são indicados e acompanhados pelos associados durante o pedido de crédito – que varia de R$ 300 a R$ 800 – e na aplicação do dinheiro. O valor devolvido pelo beneficiário volta para o fundo, ficando disponível a outros microempreendimentos.

É a advogada quem acompanha o crescimento profissional de Liliane. Dona da loja Diuka Mania há um ano e 10 meses, no bairro Santa Fé, Liliane conseguiu comprar máquinas e matéria-prima com dois empréstimos da Acredisol. O primeiro, de R$ 500, foi quitado em 11 vezes. O segundo, de R$ 800, ainda tem cinco parcelas a serem pagas.

– Todo mês eu invisto e vou crescendo as poucos. Consegui comprar retalhos, roupas e linhas para as peças e uma máquina de botão. Também consegui me cadastrar como empreendedora individual e tenho agora CNPJ – comemora a beneficiada.

Acredisol - entenda.jpg

juliana.almeida@pioneiro.com

JULIANA ALMEIDA  

Participe

Comente esta reportagem e sugira novas matérias sobre voluntariado pelo e-mail leitor@pioneiro.com. O projeto Cidadão RGE é composto de 12 reportagens. No final do ano, você poderá votar e escolher a melhor história.

 

http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,3072479,499,15688,impressa.html 

13.10.10

Financiando sonhos

13/10/2010 N° 10870

CIDADÃO RGE

Financiando sonhos

Associação formada por atuais e ex-alunos de curso de formação da Diocese de Caxias financia negócios

Na foto: Da esquerda para a direita: Brenda, Mantovani e Fernanda, integrantes da associação,
ajudaram a artesã Liliane a colocar o negócio que já dura um ano e 10 meses no Santa Fé

Caxias do Sul – O que Muhammad Yunnus, Nobel da Paz em 2006, professor de economia e conhecido como o banqueiro dos pobres, Osmar Mantovani, aposentado, Brenda Costa e Fernanda Seibel, advogadas, e Liliane Viera, artesã e costureira, têm em comum?

O primeiro recebeu a distinção por ser o mentor do microcrédito destinado a pessoas pobres de Bangladesh. Mantovani, Brenda e Fernanda, juntamente com outras 80 pessoas, fazem parte da Associação de Microcrédito Popular e Solidário (Acredisol/RS), que financia pequenos empreendedores em todo o Rio Grande do Sul e já teve beneficiados em Caxias, Nova Prata, Farroupilha, Vacaria e São Leopoldo. E Liliane é uma das oito pessoas beneficiadas com o crédito do "banco" da Acredisol em Caxias.

A associação foi fundada em dezembro de 2007, por atuais e ex-alunos da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho, da Diocese de Caxias. Era uma espécie de tarefa de conclusão do curso, inspirada nas ideias de Yunnus, numa ação para gerar trabalho e renda a pessoas pobres.

– Queríamos fazer algo prático, não assistencialista – justifica Fernanda, atual presidente da associação.

Os associados colaboram com, no mínimo, R$ 5 mensais, depositados em uma conta poupança da associação. Os beneficiários são indicados e acompanhados pelos associados durante o pedido de crédito – que varia de R$ 300 a R$ 800 – e na aplicação do dinheiro. O valor devolvido pelo beneficiário volta para o fundo, ficando disponível a outros microempreendimentos.

É a advogada quem acompanha o crescimento profissional de Liliane. Dona da loja Diuka Mania há um ano e 10 meses, no bairro Santa Fé, Liliane conseguiu comprar máquinas e matéria-prima com dois empréstimos da Acredisol. O primeiro, de R$ 500, foi quitado em 11 vezes. O segundo, de R$ 800, ainda tem cinco parcelas a serem pagas.

– Todo mês eu invisto e vou crescendo as poucos. Consegui comprar retalhos, roupas e linhas para as peças e uma máquina de botão. Também consegui me cadastrar como empreendedora individual e tenho agora CNPJ – comemora a beneficiada.


juliana.almeida@pioneiro.com

JULIANA ALMEIDA

Participe

Comente esta reportagem e sugira novas matérias sobre voluntariado pelo e-mail leitor@pioneiro.com. O projeto Cidadão RGE é composto de 12 reportagens. No final do ano, você poderá votar e escolher a melhor história.

http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,3072479,499,15688,impressa.html

25.8.10

..: nesta quinta, as 17h > 31 anos da Lei da Anistia :..

dia 26 de agosto de 2010, as 17 h,

na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul

o espaço da Tribuna Livre será ocupado pelo

Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos,

para resgatar os 31 anos da Lei da Anistia.

 

Orlando Michelli, anistiado político, e

Roque Grazziotin, do CEPDH,

falarão sobre as lutas da época,

pelo fim da tortura, em favor dos direitos humanos e da democracia

 

 

20.8.10

do Blog do IHU » A economia solidária como alternativa à globalização econômica

 

"A economia solidária como alternativa à globalização econômica" é o tema da Escola de Fé, Política e Trabalho, que inicia a sétima etapa,  neste sábado (21), a partir das 08h30min, no Centro Diocesano de Formação Pastoral, em Caxias do Sul.

Vera Schmitz

Vera Schmitz

O evento é uma iniciativa da  Cáritas Caxias do Sul em parceria com o Instituto Humanitas Unisinos – IHU, tem como objetivo aprofundar análise da crise da sociedade do pleno emprego, apontando possíveis soluções e alternativas para uma economia inclusiva, além de fomentar práticas de economia solidária como forma específica de organização das atividades econômicas.

Segundo a Profa. Dra. Vera Regina Schmitz, assessora do encontro, os participantes do evento – que necessariamente devem ter participado das etapas anteriores -  vão contar com "uma mescla de atividades, que contemplam abordagens históricas e conceituais da economia solidária, alguns números que mostram a realidade desta economia e, ainda, experiências vivas da economia solidária através de empreendimentos localizados na serra gaúcha que estarão presentes no dia".

A próxima etapa acontece dias 18 e 19 de setembro com o tema: "Projetos Políticos para o Brasil e o nivelamento programático dos partidos políticos" e contará com a assessoria de Cesar Sanson, pesquisador do CEPAT.

http://unisinos.br/blog/ihu/2010/08/20/economia-solidaria-em-debate/

23.6.10

convite | nesta sexta

Convite para o
PROJETO ITINERANTE DE CAPACITAÇÃO PARA DEFENSORES E DEFENSORAS
DOS DIREITOS HUMANOS NO RIO GRANDE DO SUL
- O Combate à violência institucional e à discriminação

15.6.10

II CONAES - Conferência Nacional de Economia Solidária

A II Conferência Nacional de Economia Solidária será realizada de 16 a 18 de junho de 2010 com a finalidade de realizar um balanço sobre os avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto nacional e internacional. .

Além disso, a II CONAES irá propor prioridades, estratégias e instrumentos efetivos de atuação e de organização de Políticas e Programas da Economia Solidária que reconheçam o direito a formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação, na autogestão, na sustentabilidade e na solidariedade, como modelo de desenvolvimento

2.6.10

Carta - Junho de 2010

Colegas Associados e Associadas!

 

Lembramos a todos/as os dados da nova conta poupança da ACREDISOL / RS:

 

Associação de Microcrédito Popular e Solidário - ACREDISOL / RS

CONTA POUPANÇA n.º 60.480-1

Agencia / UA:  0104 / 06

Banco SICREDI (748)

 

Ainda, aproveitamos para informar que o valor da contribuição dos/as associados/as é de R$ 5,00 por mês, e pedimos que todos/as que efetuem os depósitos das mensalidades enviem cópia do comprovante de depósito ou mensagem para acredisol@gmail.com, informando data, valor, número do documento; nome do/a associado/a depositante.

 

Também lembramos que todos/as somos Agentes de Crédito e podemos indicar pessoas que necessitem de microcrédito (conforme cadastro em anexo)!

 

Quaisquer dúvidas ou informações, favor enviar mensagem para: acredisol@gmail.com.

 

Sem mais, nos despedimos,

 

Atenciosamente,

 

Diretoria da ACREDISOL / RS

 

20.5.10

Abaixo-assinado pela abertura dos arquivos da ditadura militar

Nós, abaixo assinados, apoiamos a Campanha pela Memória e pela Verdade, desenvolvida pela OAB/RJ, em defesa da abertura dos arquivos da repressão política no período da ditadura militar.

Nós, abaixo assinados, consideramos que é direito das famílias dos desaparecidos conhecerem o destino de seus entes queridos.

Nós, abaixo assinados, estamos convictos de que o conhecimento pleno do que ocorreu nos porões da ditadura durante os chamados anos de chumbo é importante para se evitar a repetição da barbárie. Um país que não conhece sua História está fadado a repetir os erros.

Por fim, esperamos que as autoridades do Executivo e do Legislativo, a quem se destina este documento, determinem as providências necessárias para que seja dada publicidade aos arquivos, criando assim as condições para uma verdadeira reconciliação nacional.
 
 
Assista aos vídeos da campanha


Campanha pela Verdade: passo-a-passo para somar-se à campanha na internet

Da redação da Tribuna do Advogado

http://www.oab-rj.org.br/index.jsp?conteudo=12173

19/04/2010 - Aquelas pessoas ou entidades que quiserem inserir o banner da Campanha pela Memória e pela Verdade em suas páginas na Internet para divulgar o acesso ao abaixo-assinado poderão fazê-lo sem restrições. Para isso, basta que sigam as indicações abaixo:

1) Selecione uma das imagens abaixo e clique com o botão direito. Marque a opção Salvar imagem como. Certifique-se de que o arquivo a ser salvo é do tipo .gif .

2) Insira a imagem no seu site ou blog, criando um link para http://www.oab-rj.org.br/forms/abaixoassinado.jsp .

1.5.10

notícias divulgadas pela RedeSul de Rádio

Feira destaca a importância da economia solidária na Diocese de Caxias do Sul

 

Evento segue até este domingo e deve reunir mais de 5 mil pessoas


 Feira destaca os produtos coloniais. (Foto: Tales Giovani).

A iniciativa é uma promoção da Escola de Fé, Política e Trabalho e da Cáritas da Diocese de Caxias do Sul. Pela primeira vez, o Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, localizado no Município de Farroupilha, sedia uma Feira de Economia Solidária. Ela foi aberta na manhã deste sábado (24), durante solenidade que contou com a presença do Bispo Dom Paulo Moretto, representantes de prefeituras da região, palestrantes e convidados. 

O evento prossegue até o domingo à tarde com a celebração do sexto dia da Novena em preparação à 131ª Romaria à Nossa Senhora de Caravaggio. Conforme os organizadores da Feria, a expectativa é que cerca de cinco mil pessoas passem pelo Santuário durante os dias de evento. Conversando com a reportagem da Rádio São Francisco SAT e RedeSul de Rádio, o Bispo de Caxias do Sul, Dom Paulo Moretto, disse que é importante valorizar o trabalho desenvolvido pelos pequenos produtores, cooperados através de associações e entidades. Segundo o Bispo Caxiense, a Igreja Católica tem alertado a sociedade brasileira para um debate importante e constante sobre a economia solidária, mesmo com a própria Campanha da Fraternidade deste ano que aborda a temática. (Acompanhe em Áudio).   

A Feira tem por objetivo mostrar e visualizar experiências de grupos urbanos e rurais de cerca de vinte municípios da região que vivem a economia solidária. Quem chegar até o o Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio também poderá adquirir produtos (foto) das pequenas agro-indústiras familiares de diversas cidades do nordeste gaúcho. 

 

 
Evento atraiu cerca de cinco mil pessoas até o Santuário e movimentou 18 municípios da Serra
 

 Valor gerado pela Feira foi de R$ 15 mil. (Foto: Lucas Guarnieri)
Cerca de cinco mil pessoas passaram pela Feira de Economia Solidária que aconteceu durante o fim de semana no Santuário de Caravaggio em Farroupilha. O térreo da Capela das Confissões, onde ficou instalado o evento, foi palco para debates e reflexões sobre uma nova forma de economia, que valoriza a vida.

Os 30 empreendimentos de economia solidária, de 18 municípios da região serrana, que expuseram os seus produtos ficaram satisfeitos com os resultados da Feira. Segundo os organizadores, o valor gerado durante o sábado e o domingo ficou em cerca de R$ 15 mil. Para um dos expositores, Paulo Viegas, Secretário do Conselho Administrativo da Cooperativa de Citricultores do Vale do Caí, a Ecocitrus, de Montenegro, o evento superou as expectativas. Ele ressalta que o mais importante não foi o lucro, mas a oportunidade de divulgar o trabalho desenvolvido.

Segundo Padre Gilnei Fronza, Coordenador da Cáritas Diocesana, uma das promotoras do evento, foram dois dias de programação intensa, que ficaram dentro das expectativas. Ele lembra que a Feira, também chamada de Ecosolidária, buscou discutir a construção de um mundo a partir de uma nova concepção de economia, sem esquecer da preocupação ecológica. Padre Gilnei destaca ainda que o mais importante desta Feira não é o lucro obtido, mas sim formar uma rede de empreendimentos, que possa viabilizar a economia solidária.

A Feira de Economia Solidária foi uma promoção da Escola de Fé, Política e Trabalho da Diocese de Caxias e da Cáritas Diocesana, com apoio da Associação de Microcrédito Popular e Solidário do Rio Grande do Sul, Irmãs do Imaculado Coração de Maria e CPERS/Sindicato. O evento integrou a programação da 131ª Romaria de Nossa Senhora de Caravaggio.
 

Marisa apresenta Carta da economia solidária durante seminário na Assembléia

PARLAMENTO
Neiva Alves - MTB 6064 - 28/4/2010 - 15:27
O evento que discutiu economia popular e solidária, com as presenças de Cláudio Nascimento, da equipe pedagógica da Rede de Educação Cidadã, do gabinete da Presidência da República, Ervino Schmid, secretário-executivo do Conic e do pedagogo Moacir Gadotti.
 
Acontece durante toda esta quarta-feira (28), no Teatro Dante Barone da Assembleia, o Seminário Economia Popular Solidária. O objetivo do encontro é discutir e viabilizar ações de economia solidária como alternativa ao modelo de consumo e produção capitalista.

O evento é uma parceria da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos CCDH da Assembléia Legislativa, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), Cáritas Brasileira (Regional RS), Fórum Gaúcho de Economia Solidária, Associação do Voluntário e da Solidariedade (Avesol) e Fundação Luterana de Diaconia.

O seminário antecede as conferências estadual e nacional sobre o tema e que ocorrem em maio de junho, respectivamente. Esses eventos se constituem numa possibilidade concreta de influir nas políticas públicas em defesa da economia popular solidária.

Falando na abertura do seminário, a deputada Marisa Formolo (PT) defendeu a isenção de tributos para produtos da economia solidária e propôs que os cursos de áreas afins preparem os alunos para a agricultura ecológica. Ela também apresentou a Carta Aberta da Feira de Economia Solidária, documento da a Feira Eco Solidária, que aconteceu nos dias 24 e 25 de abril, no Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, no município de Farroupilha, Diocese de Caxias do Sul, numa iniciativa da Cáritas e Escola de Formação Fé Política e Trabalho.

O documento aponta iniciativas de fomento e suporte à economia solidária, como:

1. Coleta de assinaturas para apresentação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, para construir o marco legal para a Política Nacional de Economia Solidária.

2. Construção de mecanismos de viabilização e organização da produção, do comércio justo, consumo consciente e comercialização direta.

3. Criação de políticas públicas de crédito e microcrédito para empreendimentos de economia solidária.

4. Reivindicação de programa de financiamento de microcrédito para empreendimentos solidários com fundos de apoio nos bancos públicos e com recursos do Pré-Sal.

5. Isenção da tributação para produtos industrializados da rede de economia solidária.

6. Programas de incentivo a agricultura familiar ecológica em todos os seus processos, como: formação qualificada de técnicos, troca de experiências, aquisição de insumos, infra-estruturas de produção, armazenamento e comercialização.
 

27.4.10

Carta Aberta da Feira de Economia Solidária

"Estamos construindo o inédito viável"

Paulo Freire

 

Nos dias 24 e 25 de abril 2010 realizamos a Feira Eco Solidária, no Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, no município de Farroupilha, no RS, Diocese de Caxias do Sul. Iniciativa da Cáritas e Escola de Formação Fé Política e Trabalho, a Feira propõe ser um momento de engajamento em uma prática que visa:

- promover a pessoa humana – sujeito histórico do processo libertador – a partir de uma ação coletiva, visando uma transformação social;

- estimular que o tema da Campanha da Fraternidade 2010 "Economia e Vida" passe da teoria à prática;

- dar visibilidade aos empreendimentos de economia solidária, contrapondo uma economia hegemônica, consumista e excludente.  

No sistema econômico capitalista, as atividades econômicas são orientadas para o acúmulo, o lucro, o capital. A concepção de desenvolvimento é a do crescimento da economia, medido pelo aumento da produtividade e da produção de riquezas, pela ampliação da capacidade de consumo nas cidades e pela modernização tecnológica, na produção e nos bens de consumo. Esta concepção está em crise. Há também crise econômica (fruto do capital financeiro especulativo) e crise ecológica, sinalizada pela escassez e esgotamento da natureza. 

Outra economia é possível? 

A economia solidária é um jeito de fazer atividade econômica de produção, oferta de serviço, comercialização ou consumo baseado na democracia e na cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na economia solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos.  

"A economia solidária é um ato pedagógico" (Paul Singer).  O diálogo, a troca de saberes e experiências, tornam as pessoas capazes de construir outra sociedade. "Apenas quando somos instruídos pela realidade é que podemos mudá-la" (Bertold Brecht). 

A economia solidária é também um jeito de estar no mundo e de consumir produtos locais, orgânicos, saudáveis, que não afetem o meio ambiente, que não sejam transgênicos, que não provenham de grandes empresas, multinacionais ou transnacionais, dando preferência ao consumo de produtos de pequenos e micro empreendimentos. 

É também um movimento que luta pela mudança da sociedade, baseada num modelo de desenvolvimento centrado na pessoa e construído pela população, a partir de valores como solidariedade, democracia, cooperação, com preservação ambiental e respeito aos direitos humanos. 

Nesse sentido, nos comprometemos a apoiar iniciativas de fomento e suporte à economia solidária, como: 

1.       Coleta de assinaturas para apresentação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, para construir o marco legal para a Política Nacional de Economia Solidária. 

2.       Construção de mecanismos de viabilização e organização da produção, do comércio justo, consumo consciente e comercialização direta. 

3.       Criação de políticas públicas de crédito e microcrédito para empreendimentos de economia solidária. 

4.        Reivindicação de programa de financiamento de microcrédito para empreendimentos solidários com fundos de apoio nos bancos públicos e com recursos do Pré-Sal.  

5.         Isenção da tributação para produtos industrializados da rede de economia solidária.

6.       Programas de incentivo a agricultura familiar ecológica em todos os seus processos, como: formação qualificada de técnicos, troca de experiências, aquisição de insumos, infra-estruturas de produção, armazenamento e comercialização. 

 

A economia solidária não pode sozinha eliminar as desigualdades e a exclusão, mas é uma força de mudança que pode mostrar um caminho para outra economia possível.

 

Farroupilha, 25 de abril de 2010.

 

Feira de Economia Solidária