A Associação de Microcrédito Popular e Solidário - ACREDISOL / RS, foi fundada em 08/12/2007 por alunos e ex-alunos da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho, da Diocese de Caxias do Sul, inspirados na prática transformadora de Muhammad Yunnus (Prêmio Nobel da Paz 2006) na Índia.
Páginas
24.12.10
21.12.10
Projeto apresenta vencedores de 2010 em Caxias do Sul
Projeto Cidadão RGE Jornal Pioneiro apresenta vencedores de 2010 em Caxias do Sul
Premiação para as melhores histórias ocorreu na noite de segunda-feira
A edição de 2010 do projeto Cidadão RGE Jornal Pioneiro premiou na noite de segunda-feira, na sede da RGE, as melhores histórias. Foram 12 reportagens mostrando ações de pessoas solidárias.
A vencedora foi a matéria Financiando Sonhos, que conta quem são Osmar Mantovani, Brenda Costa e Fernanda Seibel, alguns dos integrantes da Associação de Microcrédito Popular e Solidário (Acredisol/RS), que financia pequenos empreendedores em todo o Rio Grande do Sul.
Além disso, a repórter Juliana Almeida apresenta a artesã e costureira Liliane Viera, uma das beneficiadas com o incentivo da associação.
A segunda reportagem escolhida pelo júri foi Paixão Multiplicada, premiada com uma menção honrosa. A repórter Babiana Mugnol mostra o trabalho da bióloga Suzana Frizzo Messinger. Ela dá aula de ciências em Farroupilha e leva os alunos até sua casa, onde tem um jardim com plantas variadas, e os ensina a cultivar mudas de árvores nativas.
A votação do júri popular, realizada no pioneiro.com, teve a matéria Injeção de ânimo, da jornalista Babiana Mugnol, eleita pelo público. A reportagem apresenta a Turma do Sorriso, composta por oito funcionários do Hospital Beneficente São Carlos, de Farroupilha, que circulam pelos quartos tentando animar os pacientes.
PIONEIRO
16.12.10
12.12.10
Vota!
Em 13/10/2010 foi publicado no Pioneiro
uma reportagem intitulada FINANCIANDO SONHOS,
sobre o trabalho da ACREDISOL (Associação de Microcrédito Popular e Solidário),
formada por alunos e ex-alunos/as do curso da Escola de Formação Fé Política e Trabalho
(segue abaixo a reprodução da matéria).
Enviamos esta mensagem, solicitando tua participação na votação que escolhe
a melhor história das 12 iniciativas voluntárias que foram publicadas em 2010.
Assim, pedimos o apoio para a ACREDISOL,
na matéria intitulada Financiando sonhos.
FINANCIANDO SONHOS
13/10/2010 | N° 10870
Financiando sonhos
Associação formada por atuais e ex-alunos de curso de formação da Diocese de Caxias financia negócios
Caxias do Sul – O que Muhammad Yunnus, Nobel da Paz em 2006, professor de economia e conhecido como o banqueiro dos pobres, Osmar Mantovani, aposentado, Brenda Costa e Fernanda Seibel, advogadas, e Liliane Viera, artesã e costureira, têm em comum?
O primeiro recebeu a distinção por ser o mentor do microcrédito destinado a pessoas pobres de Bangladesh. Mantovani, Brenda e Fernanda, juntamente com outras 80 pessoas, fazem parte da Associação de Microcrédito Popular e Solidário (Acredisol/RS), que financia pequenos empreendedores em todo o Rio Grande do Sul e já teve beneficiados em Caxias, Nova Prata, Farroupilha, Vacaria e São Leopoldo. E Liliana é uma das oito pessoas beneficiadas com o crédito do “banco” da Acredisol em Caxias.
A associação foi fundada em dezembro de 2007, por atuais e ex-alunos da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho, da Diocese de Caxias. Era uma espécie de tarefa de conclusão do curso, inspirada nas ideias de Yunnus, numa ação para gerar trabalho e renda a pessoas pobres.
– Queríamos fazer algo prático, não assistencialista – justifica Fernanda, atual presidente da associação.
Os associados colaboram com, no mínimo, R$ 5 mensais, depositados em uma conta poupança da associação. Os beneficiários são indicados e acompanhados pelos associados durante o pedido de crédito – que varia de R$ 300 a R$ 800 – e na aplicação do dinheiro. O valor devolvido pelo beneficiário volta para o fundo, ficando disponível a outros microempreendimentos.
É a advogada quem acompanha o crescimento profissional de Liliane. Dona da loja Diuka Mania há um ano e 10 meses, no bairro Santa Fé, Liliane conseguiu comprar máquinas e matéria-prima com dois empréstimos da Acredisol. O primeiro, de R$ 500, foi quitado em 11 vezes. O segundo, de R$ 800, ainda tem cinco parcelas a serem pagas.
– Todo mês eu invisto e vou crescendo as poucos. Consegui comprar retalhos, roupas e linhas para as peças e uma máquina de botão. Também consegui me cadastrar como empreendedora individual e tenho agora CNPJ – comemora a beneficiada.
juliana.almeida@pioneiro.com
JULIANA ALMEIDA
3 anos
A Associação de Microcrédito Popular e Solidário - ACREDISOL / RS,
foi fundada em 08/12/2007
por alunos e ex-alunos da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho,
inspirados na prática transformadora de Muhammad Yunnus (Prêmio Nobel da Paz 2006) na Índia.
10.12.10
Direitos Humanos: uma luta permanente
10 de dezembro é o dia mundial dos direitos humanos. A data marca a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) pelas Nações Unidas (ONU), em 1948. A DUDH é um marco na luta pelos direitos humanos em todo o mundo. Esta luta, no entanto, não se restringe a esta data; é uma luta permanente de todos/as que acreditam que a dignidade humana está acima de qualquer preço, aliás, nunca pode ter preço, mas só valor, e não está disponível em qualquer hipótese.
Mas, será que estamos convencidos/as de que direitos humanos se constituem em valor universal? O que significa defender direitos humanos? Quais são os principais desafios para realizar os direitos humanos hoje? Refletir sobre estas questões é o chamamento deste artigo. Mesmo que não possa comportar todas as dimensões que as questões suscitam, apresenta alguns aspectos que podem ajudar a despertar consciências e a mobilizar práticas.
O conteúdo dos direitos humanos, a dignidade humana, constitui valor universal não só porque proclamada na Declaração, mas porque é o que constitui a humanidade em geral e que se faz realidade em cada pessoa. Ela simplesmente só pode ser valorizada, sem relativizações. Isto, no entanto, não significa que não se possa e nem se deva tomar em conta as condições concretas nas quais se apresenta. Pelo contrário, é só tomando em conta as singularidades e as particularidades que constituem historicamente os seres humanos que se pode valorizar concretamente o que há de comum, o que é universal. Por isso, posturas que advogam, por exemplo, que direitos humanos são apenas para "humanos direitos" não comungam da universalidade, visto que, de princípio, tomam as diferenças como motivo para desigualdades, resultando na exclusão de certos grupos e indivíduos humanos do campo da proteção dos direitos humanos. Por serem discriminatórias, estas posturas resultam em injustiça e em interdição de pessoas como sujeitos em dignidade e direitos. Assim que, se ainda nem todos/as estão convencidos/as do valor universal dos direitos humanos, põe-se uma tarefa pedagógica e política a ser implementada para produzir o debate público no qual as posições sejam explicitadas, para que argumentativamente sejam enfrentadas e, quiçá, resultem em convencimento. Por isso é que no preâmbulo da Declaração da ONU há uma convocação para que uma das principais tarefas seja exatamente a da educação em e para os direitos humanos.
Defender direitos humanos significa assumir uma postura pessoal e pública que toma os seres humanos simplesmente como valor. Significa agir de forma a promover todos os direitos humanos de todas as pessoas. Significa ser capaz de identificar os mais fracos e agir no sentido de protegê-los de todo tipo de ameaça, não de forma assistencialista, mas acreditando e investindo em sua condição de sujeitos de direitos. Significa também, em situações de conflito e violação, decidir, se posicionar, se pronunciar e agir a favor da vítima, o que significa cobrar a reparação das violações. Lutar pelos direitos humanos não é fazer revanchismo, mas é fazer valer a justiça. Agir em favor dos direitos humanos é fazer uma leitura consistente e profunda da realidade e associar-se aos sujeitos que lutam para que seus próprios direitos sejam respeitados, o que é sempre uma luta para que todos os direitos de todas as pessoas também sejam reconhecidos e respeitados. Assim, é em cada realidade concreta que se faz a luta por direitos humanos, mas sempre agindo de forma coerente com a concepção de que direitos humanos são um valor universal.
Nos dias de hoje emergem alguns desafios fundamentais para realizar os direitos humanos, muitos recorrentes. Como esforço analítico, referimos alguns: a) assumir os direitos humanos como valor universal com respeito à diversidade, fazendo frente aos relativismos e a todo tipo de intolerância e de preconceito; b) compatibilizar a promoção dos direitos humanos com a proteção e a preservação do ambiente natural; c) enfrentar as novas formas de trabalho que de flexíveis nada tem; d) garantir acesso e qualidade aos direitos sociais, particularmente a previdência, a saúde e a educação; e) mediar conflitos e fazer frente às diversas formas de violência; f) viabilizar sociedades justas, fazendo frente às graves desigualdades, à pobreza e à miséria; g) reposicionar projetos de desenvolvimento que violam direitos humanos e desrespeitam o ambiente natural; h) reverter a lógica consumista que tende a valorizar as coisas e a pôr preço nas pessoas; i) afirmar a memória, a verdade e a justiça como direitos fundamentais a fim de promover o "nunca mais" do totalitarismo, das ditaduras, da tortura, do tratamento cruel, desumano e degradante, do trabalho escravo e infantil, do extermínio de povos originários; enfim, j) educar a sociedade para que compreenda os direitos humanos como valor universal que se concretiza na singularidade de cada pessoa.
A celebração do dia dos direitos humanos, além de momento para afirmar posturas e valores, é também momento para assumir compromissos e responsabilidades com a humanidade que está em cada um de nós e que se revela a nós pela relação com os outros. Superar todos os impedimentos e todas as interdições que os têm inviabilizado é a tarefa que se põe como chamado. Mais uma vez é momento de dizer: queremos todos os direitos humanos, para todas as pessoas, já!
________________
Doutorando em filosofia na Unisinos. Professor de filosofia no IFIBE. Ativista de direitos humanos na CDHPF/MNDH.
8.12.10
Escola de Fé, Política e Trabalho 2011
tu ainda não votou?
2.12.10
Vote na melhor história
Vote na melhor história do Cidadão RGE
Projeto contemplou 12 iniciativas voluntárias desenvolvidas em Caxias do Sul e Farroupilha
A votação para a melhor história do Cidadão RGE está aberta até o dia 13 de dezembro. A iniciativa contempla histórias de voluntários, que atuam em Caxias do Sul, e é uma parceria do Pioneiro com a RGE. As reportagens foram publicadas de 21 de julho até o dia 1º de dezembro.
Vote aqui - http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/jsp/interatividade.jspx?action=enqueteAberta&groupid=5173&enqueteid=126574&b=1&grupoOAS=Geral&interatividadeOAS=enquete
Relembre as histórias abaixo e escolha a sua preferida. A divulgação dos resultados será no dia 20 de dezembro, na sede da RGE.
CIDADÃO RGE
Financiando sonhos
Associação formada por atuais e ex-alunos de curso de formação da Diocese de Caxias financia negócios
Da esquerda para a direita: Brenda, Mantovani e Fernanda, integrantes da associação,
ajudaram a artesã Liliane a colocar o negócio que já dura um ano e 10 meses no Santa Fé
Caxias do Sul O que Muhammad Yunnus, Nobel da Paz em 2006, professor de economia e conhecido como o banqueiro dos pobres, Osmar Mantovani, aposentado, Brenda Costa e Fernanda Seibel, advogadas, e Liliane Viera, artesã e costureira, têm em comum?
O primeiro recebeu a distinção por ser o mentor do microcrédito destinado a pessoas pobres de Bangladesh. Mantovani, Brenda e Fernanda, juntamente com outras 80 pessoas, fazem parte da Associação de Microcrédito Popular e Solidário (Acredisol/RS), que financia pequenos empreendedores em todo o Rio Grande do Sul e já teve beneficiados em Caxias, Nova Prata, Farroupilha, Vacaria e São Leopoldo. E Liliane é uma das oito pessoas beneficiadas com o crédito do "banco" da Acredisol em Caxias.
A associação foi fundada em dezembro de 2007, por atuais e ex-alunos da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho, da Diocese de Caxias. Era uma espécie de tarefa de conclusão do curso, inspirada nas ideias de Yunnus, numa ação para gerar trabalho e renda a pessoas pobres.
Queríamos fazer algo prático, não assistencialista justifica Fernanda, atual presidente da associação.
Os associados colaboram com, no mínimo, R$ 5 mensais, depositados em uma conta poupança da associação. Os beneficiários são indicados e acompanhados pelos associados durante o pedido de crédito que varia de R$ 300 a R$ 800 e na aplicação do dinheiro. O valor devolvido pelo beneficiário volta para o fundo, ficando disponível a outros microempreendimentos.
É a advogada quem acompanha o crescimento profissional de Liliane. Dona da loja Diuka Mania há um ano e 10 meses, no bairro Santa Fé, Liliane conseguiu comprar máquinas e matéria-prima com dois empréstimos da Acredisol. O primeiro, de R$ 500, foi quitado em 11 vezes. O segundo, de R$ 800, ainda tem cinco parcelas a serem pagas.
Todo mês eu invisto e vou crescendo as poucos. Consegui comprar retalhos, roupas e linhas para as peças e uma máquina de botão. Também consegui me cadastrar como empreendedora individual e tenho agora CNPJ comemora a beneficiada.
JULIANA ALMEIDA
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http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,3072479,499,15688,impressa.html