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16.3.10

Grammen Bank: O Banco dos pobres chega ao Brasil

Fundador do Grameen Bank, instituição dedicada ao microcrédito, Muhammad Yunus deve abrir em São Paulo, ainda neste ano, sua primeira subsidiária na América Latina. Segundo ele, os pobres de Bangladesh enfrentam os mesmos problemas e desafios dos pobres em qualquer parte do mundo. Em entrevista à revista Dinheiro, edição 17-04-2010, Yunus conta como pretende ajudar a reduzir a pobreza no mundo.

Eis a entrevista.

O que levou o senhor a fundar um banco dedicado exclusivamente aos pobres?

Os bancos tradicionais não possuem serviços que atendam às necessidades dos pobres, o que diminui consideravelmente a possibilidade de geração de renda. Eu acredito em um sistema bancário mais democrático. O Grameen Bank tem a missão de levar o microcrédito ao maior número de pessoas possível.

O que mudou no Grameen Bank desde que o senhor ganhou o Prêmio Nobel?

Este é um prêmio que chama a atenção do mundo todo. É uma oportunidade de mostrar um projeto que vem crescendo ano após ano. Antes eu achava que ninguém estava prestando atenção em mim, como se eu gritasse e ninguém escutasse. Mas agora, eles escutam.

Como a crise afetou o banco?

Felizmente, a crise não nos afetou. Desde que o banco surgiu, em 1976, tem dado lucro. O Grameen Bank é 100% sustentável. Não dependemos de doações.

Com a crise, mais pessoas ficaram mais pobres?

A crise afetou pobres em todo o mundo, especialmente em países em desenvolvimento, que dependem muito de dinheiro público. Não tenho dados sobre o aumento de pobres. Nosso número de clientes se manteve estável.

O que trouxe o Grameen Bank ao Brasil?

Hoje vemos uma grande oportunidade no Brasil. O País é a maior economia da América Latina e vai sediar as Olimpíadas de 2016. Porém, a pobreza e a desigualdade social permanecem em níveis altíssimos nas áreas menos desenvolvidas. Queremos repetir o sucesso que tivemos nos Estados Unidos.

Quantos clientes o banco já tem nos Estados Unidos?

Nossa base em Nova York concedeu mais de dois mil empréstimos em apenas dois anos de operação. A intenção é ir a todos os países que nos convidem e providenciem o capital inicial necessário.

Do ponto de vista cultural, qual a diferença entre o pobre no Brasil e o pobre em Bangladesh?

Não vejo muita diferença. Os pobres de Bangladesh enfrentam os mesmos problemas e desafios dos pobres em qualquer parte do mundo, incluindo o Brasil. O modelo bancário adotado pelo Grameen Bank pode funcionar em qualquer lugar que tenha pobreza.

O que o senhor espera das atividades do Grameen Bank no Brasil?

A meta é ter um projeto de microcrédito que seja sustentável em até cinco anos. Vamos começar com apenas uma base, mas a ideia é expandir nossas operações.

Quantas pessoas podem ser beneficiadas pelo Grameen Bank no País?

Baseado na performance média de nossas outras operações, em cinco anos poderemos ter uma carteira com até 10 mil famílias. Nossa missão é levar os benefícios dos serviços bancários, como o microcrédito, para reduzir a pobreza. Seja lá onde for.

É possível acabar com a pobreza de uma vez por todas?

Acredito que sim. Nossa missão é financiar projetos para que as pessoas mudem suas vidas. E isto pode acontecer em qualquer lugar do mundo.

Para ler mais:

12.3.10

Lei de Iniciativa Popular pelo direito à Economia Solidária

Pelo direito à Economia Solidária

Lei Nacional de Economia Solidária

                                                                                      http://universoufes.files.wordpress.com/2007/10/ecosol.png?w=234&h=210 

Participe da coleta de assinaturas!

A cada dia cresce mais a quantidade de pessoas no Brasil que decidem se unir para praticar a Economia Solidária. Elas encontram, entretanto, enormes dificuldades se comparamos às empresas convencionais, por não haver um reconhecimento do Estado do direito ao trabalho associado e a formas organizativas baseadas na Economia Solidária. Por isso, o Conselho Nacional de Economia Solidária, com participação de representantes de vários setores da sociedade civil e do governo, elaborou uma proposta de Lei que cria a Política Nacional de Economia Solidária, além do Sistema e o Fundo Nacionais de Economia Solidária. Leia mais no link a seguir:

A sociedade civil tomou a iniciativa, então, de lançar a campanha de coleta de assinaturas para conseguirmos aprovar esta proposta como um Projeto de Lei de Iniciativa Popular. Para isso, precisamos de toda a mobilização possível em cada bairro, comunidade e cidade para conseguirmos a assinatura de 1% do eleitorado brasileiro, o que significa uma meta de aproximadamente um milhão e 300 mil assinaturas!

Veja abaixo as informações de como participar e contribuir para esta importante conquista visando a transformação do atual padrão de desenvolvimento e de economia! 

Como coletar assinaturas?

Abaixo encontram-se o formulário de coleta de assinaturas e o texto da proposta de Lei. É preciso baixar estes arquivos e imprimir principalmente o formulário. Para economizar papel, sugerimos que a impressão seja feita em FRENTE E VERSO. Cada folha tem espaço para 7 assinaturas.

Só podem assinar pessoas que sejam eleitoras ou eleitores. E a assinatura só é válida se a pessoa inserir todos os dados: Nome completo, endereço, título de eleitor, zona e seção eleitoral, além da assinatura ou impressão digital conforme consta no seu título de eleitor. A meta de assinaturas por estado é de 1% do eleitorado estadual.

Atenção: Cada folha deve ter assinaturas apenas de um município ou microrregião. Portanto, se você estiver coletando assinaturas em algum evento estadual, terá que ter em mãos várias folhas, uma para cada microrregião do estado. Se o evento for nacional, precisará ter apenas uma folha para cada estado, que já é suficiente.

Formulário de assinaturas e texto da lei. (sugerimos a impressão em frente e verso para economia de papel)

* Formulário de coleta das assinaturas
* Texto da lei

(Fonte: Brasil Autogestionário)

11.3.10

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA | EDITAL DE CONVOCAÇÃO

A ASSOCIAÇÃO DE MICROCRÉDITO POPULAR E SOLIDÁRIO (ACREDISOL/RS), por seu presidente, Sr. Romeu Biazus, nos termos do artigo 19 do Estatuto Social, convoca todos/as os/as associados/as, para participar da ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA a ser realizada no dia 13 (treze) de março de 2010, com início às 15h30 em primeira convocação, e as 16 horas em segunda convocação, no Centro Diocesano de Formação Pastoral, na Rua Emilio Ataliba Finger, n.º 685, Bairro Colina Sorriso, Caxias do Sul, RS, para deliberar sobre a seguinte pauta:

 

01.    Apreciação do relatório anual, discussão e homologação das contas e balanço;

 

02.    Eleição e Posse da Diretoria e Conselho Fiscal, no biênio 2010/2012;

03.    Discussão sobre a programação anual;

04.    Assuntos gerais.

 

Caxias do Sul, 01 de março de 2010.

______________________________
Romeu Biazus
Presidente da ACREDISOL / RS

9.3.10

Feira de Economia Solidária – ECOSOLIDÁRIA

            Nos dias 24 e 25 de abril de 2010 acontecerá a Feira de Economia Solidária – ECOSOLIDÁRIA, no Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, Farroupilha - compromisso assumido pela turma que fez a Escola de Formação Fé, Política e Trabalho de 2009. 

            Será um evento em que serão apresentados produtos e serviços de alguns grupos que já experimentam e vivem a Economia Solidária.  

Queremos também estar em sintonia com a Igreja no Brasil que na Campanha da Fraternidade deste ano reflete o tema: Economia e Fraternidade, para desencadear um processo de reflexão, de organização e de mobilização, que some forças, não desperdice energias, e renove esperanças de avanços significativos no enfrentamento da nova situação do trabalho. 

            A prática da Economia Solidária aparece justamente nas iniciativas de produção, comercialização e consumo solidários, pois envolve e articula os diferentes estágios da atividade econômica dos empreendimentos solidários, desde o planejamento, a produção até o consumidor final. A região dispõe de diversos empreendimentos de economia solidária, dispostos nos 32 municípios de abrangência da Diocese; no entanto, carece tornar visíveis estas iniciativas e práticas solidárias. Dentro destas afirmações, pode-se afimar de que Outra economia é possível e acontece.

            Outro aspecto é que a Cáritas da Diocese coordenou o Mapeamento dos Empreendimentos de Economia Solidária da região da Serra, com a aplicação de um questionário que está sendo feito em todos os empreendimentos de Economia Solidária do país, sendo que a esta entidade cabe a responsabilidade de re-visitar 172 grupos cadastrados da Região da Serra e mapear outros grupos. Esse trabalho está ajudando a conhecer esta realidade.  

            A realização deste evento concretiza um ato de protagonismo e participação dos alunos da Escola de Fé, Política e Trabalho em efetivamente experienciar os conteúdos trabalhados na sua formação. A Escola está na sua 7ª edição e já formou mais de 550 alunos, dentre eles, diversos pequenos e grandes empreendedores do segmento da economia solidária. Com a feira terão a oportunidade de apresentar seus produtos, ampliar os contatos e desenvolver novas possibilidades para seus projetos. A disciplina oferecida pela Escola: Economia solidária e o princípio da cooperação, teve como facilitadora, a professora da UNISINOS, Vera Regina Schmitz, mestre no assunto. Todas as edições da Escola tiveram a presença de empreendimentos solidários que relataram suas experiências. Deste contexto nasceu a proposta da Feira Ecosolidária. 

            Construir uma sociedade solidária exige repensar mais radicalmente a "doutrina social" e desenvolver a reflexão ética acerca das novas questões políticas e sociais, muito diferentes da "questão operária" no final do século do século XIX e bem mais complexas que ela. A própria condição da sociedade e da cultura atuais nos impõe contínua atualização da nossa reflexão e permanente busca de respostas adequadas aos novos desafios. Este é o grande desafio que a Escola de Formação Fé, Política e Trabalho busca construir nestes seus sete anos de prática. 

8.3.10

8 de março

100 anos de muitos sonhos, lutas e desafios

 

Foi o sonho da construção de um mundo melhor,  mais justo e igualitário que levou as mulheres operárias a se revestirem da armadura da coragem e lutarem por direito a uma vida digna, com uma carga menor de trabalho, por melhores salários, esse é o enredo que aprendemos quando falamos do  08 de março.

Este ano a celebração do Dia Internacional da Mulher - 08 de março completa 100 anos de existência.

Precisamos celebrar e festejar, pois sabemos que muito se avançou no que diz respeito à valorização das mulheres na nossa sociedade, mas não podemos deixar de organizarmos nossas lutas, pois ainda temos muito a fazer.

Na tentativa de elaboração de um diagnostico rápido sobre os avanços conquistados pela a luta feminina por igualdade de direito, contabilizamos questões importantes como:

v      Direito ao voto

v      Direito a ir à escola;

v      Inserção no mercado de trabalho;

v      Criação das delegacias especializadas no atendimento a mulher;

v      Programas de assistência integral a saúde;

v      Adoção de um sistema de cotas para assegurar a mulher o direito a disputar os espaços de poder na política partidária;

v      Leis que combatem a violência contra mulher, especialmente a domestica;.

Apesar dos avanços, entendemos que os desafios ainda são muitos, aqui destacamos alguns que precisam ser superados como a:

v      Discriminação e preconceito;

v      Isonomia salarial entre homens e mulheres no exercício da mesma profissão;

v      Violência física, sexual, psicológica e moral

v      Jornada dupla de salário

v      Entre tantos outros

Enfim, desejamos que o Dia Internacional da Mulher, continue marcado como um dia de dar visibilidade as lutas das mulheres, como o dia de reconhecer publicamente o trabalho que vem sendo desenvolvido por Marias, Lidianes, Luizas, Fátimas, Sônias,,,,,

Desejamos a todas as companheiras que se juntam para lutar e conquistar o sonho de outro mundo possível,  com respeitabilidade e igualdade de direito entre homens e mulheres......... Muita paixão, força e Coragem para continuar lutando.

FELIZ DIA DA MULHER!

1.3.10

dia 13 de março, as 16h

 
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

 

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

 

A ASSOCIAÇÃO DE MICROCRÉDITO POPULAR E SOLIDÁRIO (ACREDISOL/RS), por seu presidente, Sr. Romeu Biazus, nos termos do artigo 19 do Estatuto Social, convoca todos/as os/as associados/as, para participar da ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA a ser realizada no dia 13 (treze) de março de 2010, com início às 15h30 em primeira convocação, e as 16 horas em segunda convocação, no Centro Diocesano de Formação Pastoral, na Rua Emilio Ataliba Finger, n.º 685, Bairro Colina Sorriso, Caxias do Sul, RS, para deliberar sobre a seguinte pauta:

 

01.    Apreciação do relatório anual, discussão e homologação das contas e balanço;

 

02.    Eleição e Posse da Diretoria e Conselho Fiscal, no biênio 2010/2012;

03.    Discussão sobre a programação anual;

04.    Assuntos gerais.

 

Caxias do Sul, 01 de março de 2010.

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Romeu Biazus
Presidente da ACREDISOL / RS