26.4.08

ACREDISOL / RS

ASSOCIAÇÃO DE MICROCRÉDITO POPULAR E SOLIDÁRIO – ACREDISOL/RS

A Associação de Microcrédito Popular e Solidário – a ACREDISOL / RS foi fundada em 8 de dezembro de 2007, por alunos e ex-alunos da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho, inspirados na prática transformadora de Muhammad Yunnus (Prêmio Nobel da Paz 2006) na Índia.

A ACREDISOL / RS tem por objetivo promover o desenvolvimento socioeconômico de pequenos empreendimentos formais ou informais dirigidos por pessoas de baixa renda, possibilitando seu acesso ao microcrédito orientado como instrumento de combate à pobreza, viabilizando iniciativas de geração de trabalho e renda.

A Associação tem abrangência em todo o Rio Grande do Sul, mas atua inicialmente nas regiões de Caxias do Sul, Vacaria, Nova Prata, Farroupilha, Barão, Carlos Barbosa, Bento Gonçalves e Garibaldi, tendo um agente de crédito responsável em cada uma destas localidades.
"Erradicar a pobreza pode nos dar uma paz real." Muhammad Yunnus

A ACREDISOL/ RS é administrada pela Assembléia Geral, e Diretoria e Conselho Fiscal. Os atuais membros da Diretoria e Conselho Fiscal, eleitos na Assembléia de Fundação, somos representantes de diversos municípios da região de atuação: Diretoria: Presidente: ROMEU ANTONIO BIAZUS; Vice-Presidente: MOSAR MATEUS BRUSAMARELLO; Primeira Secretária: MARIA FERNANDA MILICICH SEIBEL; Segundo Secretário: FÁBIO GUSTAVO RAMBO; Primeiro Tesoureiro: NILSO BEVILÁQUA; Segundo Tesoureiro: OSMAR MANTOVANI. Conselho Fiscal Titular: Primeiro: VALDEMAR PAGNONCELLI; Segundo: ALDOIR ROBERTO BETTINELLI; Terceiro: CLAIMAR MUGNOL. Conselho Fiscal Suplente: Primeiro: GILMAR ALFONSO KINZEL; Segunda: REGINA MARIZA BENINCÁ DE FARIAS. Assessor jurídico: EZEQUIEL MILICICH SEIBEL. Assessor contábil: MARCOS PIRES.

Todos os/as associados/as da ACREDISOL / RS contribuem de forma solidária, mensalmente, com o intuito de viabilizar os recursos financeiros para o fundo rotativo, também trazendo as demandas dos projetos sociais possíveis de receber o microcrédito e o estímulo necessário nas comunidades.

Conforme Muhammad Yunnus “O Microcrédito pode não ser uma solução, mas é uma força de mudança, não só econômica e pessoal, mas também social e política”. Além disso, ele afirma que “Não devemos assistir os pobres, assim os destruímos. Todos os seres humanos querem criar.” Assim, “quando um indivíduo consegue reverter sua situação financeira, tudo se transforma, e então se produz uma mudança radical na sua vida”.

Assim, convidamos a todos/as interessados/as, a participar dessa importante iniciativa, associando-se e contribuindo na construção da associação para promover efetivo desenvolvimento socioeconômico de pequenos empreendimentos formais ou informais dirigidos por pessoas de baixa renda, viabilizando iniciativas de geração de trabalho e renda.

Contatos e informações – ACREDISOL / RS:

Barão: Gilmar – 3696.2042

Bento Gonçalves: Aldoir – 3451.3669

Carlos Barbosa: José – 99286880

Caxias do Sul: Adamoli – 9981.0599 / Fernanda – 99443113 / Nilso – 3025.4050

Farroupilha: Mosar – 3268.5703

Garibaldi: Fábio – 9603.5317 / Renato – 3462.3287

Nova Prata: Pe.Valdemar – 3242.1477

Vacaria: Romeu – 9982.6540

Notícias...


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Editado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Nº 634 - Brasília, 16 de Abril de 2008
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Microcrédito Produtivo liberou R$ 2,53 bi desde 2005
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Desde a sua criação, em 25 de abril 2005, o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado realizou R$ 2,42 milhões de operações, com a liberação de R$ 2,53 bilhões. Somente em 2007, foram feitas 963.459 operações (52,42% mais do que em 2005), com uma liberação efetiva de recursos de R$ 1,1 bilhão, o que representa um acréscimo de 82,68% quando comparado a 2005.
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O Ministério do Trabalho e Emprego consolidou as informações relativas ao exercício de 2007, repassadas por mais de 150 instituições de microcrédito – habilitadas ou não ao Programa. O estudo tem por objetivo traçar um mapa detalhado do setor e criar o primeiro banco de dados permanente sobre o microcrédito produtivo. O estudo alcançou mais de 90% das operações realizadas no setor.
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Nos próximos meses as instituições serão convidadas a preencher a pesquisa relativa ao primeiro quadrimestre. A meta é oferecer um diagnóstico completo e permanente sobre o segmento, bem como dar maior transparência às operações, subsidiando os agentes políticos na elaboração de futuras políticas públicas e reduzindo a assimetria de informações entre agentes financeiros e instituições de microcrédito.
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Criado pela lei nº 11.110/2005, o Programa de Microcrédito tem a finalidade de incentivar a geração de trabalho e renda entre os micro-empreendedores populares, dentro de uma política de desenvolvimento que se caracterize pela compatibilidade entre expansão econômica e redução das desigualdades sociais e econômicas.
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No final de 2007, a carteira ativa do microcrédito produtivo orientado representava um saldo de R$ 522 milhões, com um total de 513 mil clientes ativos, sendo 63,92% mulheres. Os dados revelam também que 94,68% desses clientes são micro-empreendedores informais; 4,24% são formais; e 1,08% não declarados. No ano passado, 77,80% dos financiamentos foram utilizados para capital de giro dos micro-empreendedores; 17,30% para investimento fixo e 4,90% para financiamentos mistos. Por ramo de atividade, 77,62% foram destinados ao comércio; 14,54%, serviços; 4,97%, indústria; 1,69%, setor agrícola, e 1,18% para outras finalidades.
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A pesquisa revela que mais de cinco mil pessoas atuam diretamente nas instituições de microcrédito, sendo 2.800 agentes de crédito; 1.099 administradores; 537 gerentes e 317 estagiários. O número de instituições habilitadas passou de 52, em 2005, para 252 em 2007 (crescimento de 384,62%).
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O Programa de Microcrédito foi concebido para que uma ampla e diversificada rede de instituições operadoras atue diretamente com os micro-empreendedores informais ou formais, por meio dos seus agentes de crédito. As instituições interessadas em fornecer o Microcrédito Produtivo Orientado devem habilitar-se junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
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As vantagens da habilitação estão no acesso a linhas especiais de crédito disponibilizadas pelo FAT e pelos depósitos à vista (exigibilidade), conforme determina a legislação, além de se beneficiar de diversos projetos implementados pelo Programa, a exemplo de oficinas de desenvolvimento institucional e de cursos de capacitação, aliada à oportunidade de participar de uma rede integrada voltada exclusivamente para o fortalecimento do microcrédito produtivo orientado no Brasil.